quarta-feira, outubro 10, 2012

Abrindo mão de parte do que já se tem...




É mais fácil conseguir o que se quer abrindo mão de parte do que já se tem. Quando um agricultor quer mais sementes, pega as que tem e entrega-as à terra. Quando você quer um sorriso, oferece o seu. Quando quer afeto, dá afeto. Quando ajuda as pessoas, elas o ajudam.
Se a fixação e o apego excessivo impedem o fluxo de coisas boas para a sua vida, talvez a atitude oposta seja o desprendimento: o de entregarmos uma coisa que valorizamos muito. O que você dá tende a voltar a suas mãos…
Seu saldo bancário não é a medida de sua abundância. Abundância é aquilo que circula em sua vida. A prosperidade é um fluxo: dar e receber. Se você tem uma fortuna depositada na Suíça e não a usa, esse dinheiro não o está enriquecendo. Tecnicamente é seu, mas na realidade você não “recebe” nada dele. Esse dinheiro não o torna abundante e podia muito bem pertencer a outra pessoa.
Em poucas palavras: dê sem querer nada em troca. Se você espera um retorno, está fixado no resultado – e quando nos fixamos no que quer que seja, pouca coisa acontece. E não devemos desfrutar das nossas posses pessoais? Claro que sim! Basta ter certeza de que é você que as possui, e não são elas que possuem você.